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domingo, 27 de novembro de 2011

Resp. Olá Leonardo gostaria de uma opinião sua. Resumindo ao máximo toda a história onde um Casal , com extrema certeza de que o marido ele utilizou maconha, com frequência durante a gravidez da esposa , e tenho dúvidas de que ela também tenha usado, e quando a criança nasceu ocorria o uso , dentro de casa com tudo fechado. É possível essa criança ter um comportamento fora do comum, ter um inimigo imaginário, por alucinação ao uso passivo dessa droga ?

Olá Lizandra;

Primeiro faz-se necessário esclarecer as categorias das drogas; são elas: estimuladoras, depressoras e alucinantes. A maconha é considerada uma droga alucinógena devido aos seus efeitos de desfiguração na percepção do tempo e espaço. Favorece a uma sensação “desligamento da realidade” e possibilita a introspecção com o “real” do usuário. Porém raramente conduz a uma alucinação, contudo gera dependência psíquica no seu uso contínuo.  O uso de maconha durante a gravidez pode causar variados efeitos sobre o feto, dependendo da quantidade e freqüência do seu uso substancial. Sendo assim; em relação a sua pergunta evidenciada por e-mail; o uso da maconha pode apresentar complicações como a diminuição no tempo de gestação e baixo peso da criança. Ao nascer a criança pode apresentar outras complicações, como por exemplo; problemas relacionados ao desenvolvimento neurológico, respostas visuais alteradas, tremores e futuramente déficits cognitivos (piores desempenhos quanto à memória, atenção sustentada e habilidade para resolução de problemas). A exposição à maconha pode provocar danos á  formação de sinapses e ao seu desenvolvimento neural.
Na concepção psicanalítica; as alucinações apontam para anseio por uma realidade mais adequada, para necessidades de satisfação de alguns impulsos, censuras, autopunição, sentimentos de culpa e desejos. Pode-se dizer que as experiências internas estão sendo exteriorizadas sob a forma de imagens perceptíveis pelo examinado.

A disposição no que possa ajudar!
Leonardo Sacramento

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